Igreja de Nossa Senhora do Carmo

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  • Goiás
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  • Tombado
  • Bem cuidado

Descrição

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no centro histórico de Goiás-GO, é uma construção em taipa de pilão e telhado em telha de barro canal.

A edificação de dois pavimentos foi construída em estilo arquitetônico colonial, em sistema construtivo desconhecido. O padrão de conservação da edificação é médio. O estado de conservação do passeio público é bom. Em relação à acessibilidade, a edificação é acessível sem obstáculos.

Goiás testemunha a ocupação e a colonização das terras do Brasil central ao longo dos séculos XVIII e XIX. O traçado urbano é um exemplo do desenvolvimento orgânico de uma cidade mineradora, adaptada às condições da região. Ainda que modestas, tanto a arquitetura pública quanto a arquitetura privada formam um todo harmonioso, graças ao uso coerente de materiais e técnicas locais.

O tombamento inclui todo o seu acervo (imagens, alfaias e móveis antigos entre outros), de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Edifício de arquitetura religiosa situado no centro histórico da cidade de Goiás e, segundo Cunha Mattos, em 1786 foi repassada à confraria de São Benedito dos Homens Pretos e Mulatos. Construção em taipa de pilão e telhado em telha de barro canal, fazendo meia parede com outras construções, de um lado e de outro. Tem fachada plana e sem torre sineira. Possui forro de madeira em nave e capela mor. O tombamento abrange também imagens, alfaias e móveis antigos.

Esse extraordinário conjunto conserva mais de 90% de sua arquitetura barroco-colonial original, tornando-se, assim, um magnífico mostruário do Brasil oitocentista e um dos patrimônios arquitetônicos e culturais mais ricos do país. Localizado em uma região de rara beleza natural, o centro histórico de Goiás mantém, até hoje, o caráter primitivo de sua trama urbana, dos espaços públicos e privados, da escala e da volumetria das suas edificações.

A pacata cidade de Goiás – primeira capital do Estado e mais conhecida como Goiás Velho – possui um importante sítio histórico do período da expansão colonial, no século XVIII, resultado da exploração do ouro. Testemunha da ocupação e da colonização do Brasil Central, nos séculos XVIII e XIX, suas origens estão intimamente ligadas à história dos bandeirantes que partiram, principalmente, de São Paulo para explorar o interior do território brasileiro.

Primeiro núcleo urbano oficialmente reconhecido ao oeste da linha de demarcação do Tratado de Tordesilhas, que definiu, originalmente, as fronteiras da colônia portuguesa. A “autoconquista” do interior do Brasil significou o surgimento de cerca de 500 vilas, arraiais e povoados, edificados em terra (adobe, taipa de pilão, pau-a-pique). Entretanto, essa técnica vernacular bandeirista desapareceu quase completamente dessas regiões, salvo alguns remanescentes.

A rica tradição cultural inclui não somente a arquitetura e as técnicas construtivas, mas também a música, poesia, culinária e festas populares. Entre elas se destaca a Procissão do Fogaréu, que ocorre todos os anos, na quinta-feira da Semana Santa, e muitas dessas tradições ainda estão vivas e formam uma parte substancial da identidade cultural de Goiás.

  • Tombado em 1950
  • Jurisdição Estadual
  • IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

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