Hotel Majestic (Casa De Cultura Mário Quintana)
Descrição
A construção do edifício do Hotel Majestic, hoje Casa de Cultura Mário Quintana, ocorreu entre os anos de 1916 e 1933, através da empresa construtora de Rudolf Ahrons. O prédio foi projetado pelo arquiteto Theodor Wiederspahn, nascido na Alemanha e residente no Brasil desde 1908. O imóvel é composto por dois blocos interligados através de passarelas que passam por cima da via pública (Travessa Araújo Ribeiro).
Os anos trinta e quarenta foram os de maior sucesso do Majestic, período em que nele se hospedaram desde políticos importantes, como Getúlio Vargas, a artistas famosos. Contudo, nos anos posteriores o hotel foi vítima da desfiguração que atingiu o centro da maioria das cidades, passando a sofrer a concorrência de novos hotéis que contavam com instalações mais amplas e modernas. Foi desativado e tornou-se uma espécie de hotel residencial ou grande pensão, tendo hospedado, de 1968 a 1980, o poeta Mário Quintana. Em julho de 1980 o antigo prédio do Hotel Majestic foi comprado pelo Banrisul e em 1982 o governo do Estado o adquiriu do Banrisul. Um ano mais tarde, o prédio foi arrolado como Patrimônio Histórico, tendo início, a partir de então, sua transformação em espaço cultural. No mesmo ano, através da lei 7803 de 8 de julho, recebeu a denominação de Casa de Cultura Mário Quintana, passando a fazer parte da então Subsecretaria de Cultura do Estado.
As obras que transformaram o prédio em centro cultural finalizaram em 1990. Em 2002 foram realizadas novas obras de recuperação e restauração, devido a infiltrações e problemas nos rebocos. Os espaços tradicionais da Casa de Cultura Mário Quintana estão voltados para o cinema, a música, as artes visuais, a dança, o teatro, a literatura, a realização de oficinas e eventos ligados à cultura.
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