Fontes Luminosas
Descrição
As Fontes Luminosas, em Goiânia-GO, foram tombadas por sua importância cultural.
Tombado pelo Iphan, em 2003, o conjunto urbano de Goiânia inclui 22 edifícios e monumentos públicos, concentrados em sua maioria no centro da cidade, e o núcleo pioneiro de Campinas, antigo município e atual bairro da capital goiana. Entre essas edificações, destacam-se o Cine Teatro Goiânia e a Torre do Relógio da Av. Goiás, de 1942. Inaugurada em 1935, seu acervo arquitetônico é considerado um dos mais significativos do Brasil.
Goiânia foi planejada e construída para ser a capital de Goiás, por iniciativa do político goiano Pedro Ludovico Teixeira, em consonância com a Marcha para o Oeste – estratégia desenvolvida no final dos anos 1930, pelo governo de Getúlio Vargas, para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste. O estilo art déco inspirou os primeiros prédios (erguidos entre as décadas de 1940 e 1950) de Goiânia, a nova capital do Estado de Goiás, projetada pelo urbanista Attílio Corrêa Lima.
Corrêa Lima criou o projeto da cidade e Armando de Godoy, o do Plano Diretor, inspirado na teoria das cidades-jardim, do urbanista inglês Ebenezer Howard. Inicialmente, foram abertas três avenidas principais (Goiás, Araguaia e Tocantins) que confluem para o Centro, onde foi erguido o Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual.
[…] O projeto original da praça, desenvolvido pelo arquiteto e urbanista Attilio Corrêa Lima na década de 30, já previa a existência das fontes. […]
Nas duas fontes luminosas, que medem 20 metros x 13 metros, são usadas lâmpadas de led com cores que variam de acordo com a programação eletrônica. Cada uma das fontes tem 96 jatos de água funcionando alternadamente por meio de um sistema chamado de “fonte seca”, pois não acumula água na bacia. As fontes ficarão ligadas em horário programado, das 10h às 14h e das 18h às 22h, podendo ser alterado, caso necessário. A instalação é resultado de uma parceria do município de Goiânia com os governos Estadual e Federal, por meio do Ministério da Cultura e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
[…]
“A praça é o coração do conjunto art decó da cidade, então era absolutamente necessário que ele fosse reabilitado, revitalizado e entregue à população, principalmente por ser um espaço urbanístico que qualifica a vida da população”, destacou Bogéa, adiantando que o objetivo é transformar toda a área envolta da praça, que também tem grande acervo art decó, em um local de manifestações culturais: “A requalificação da praça e depois de seu conjunto é a certeza de que esse legado ficará para o futuro bem protegido, com uso condizente com a sua condição de patrimônio cultural brasileiro”.
Localização
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