Edifício Conde Matarazzo e Viaduto do Chá

Descrição

O Viaduto do Chá foi o primeiro elemento de transposição do Vale do Anhangabaú para fora dos limites restritos do núcleo urbano original de São Paulo e teve papel de destaque na paisagem do centro da cidade, sendo com os demais edifícios que compõem o seu entorno um consagrado cartão postal de São Paulo do Vale do Anhangabaú.

A construção atual é obra da década de 1930, momento de grandes investimentos em infra-estrutura e equipamentos culturais da cidade de São Paulo que vivia ritmo acelerado de crescimento urbano.

É obra vinculada à estética Art Decó, presente na obra de seu arquiteto Elisiário Bahiana e tem excelente qualidade construtiva, cuidado formal com riqueza de detalhes e de materiais de acabamentos.

O viaduto é composto por duas amplas edificações nas duas cabeceiras com diversidficado programa de uso, sendo a galeria Prestes Maia, uma conexão entre a Praça do Patriarca e o Vale do Anhangabaú, elemento de grande valor estético.

Também da década de 1930 é a edificação feita para abrigar a Sede do grupo das Indústrias Reunidas Matarazzo, cujo patriarca e indústria têem presença marcante na história da industrialização e economia de São Paulo. De autoria do arquiteto Marcelo Piacentini é um exemplo de manifestação no Brasil da arquitetura italiana que se caracterizou por sua monumentalidade baseada na arquitetura clássica e sobriedade ornamental. O prédio de excelente qualidade construtiva, tem requintado cuidado formal com riqueza de detalhes e de materiais de acabamentos.

As duas edificações tem papel de destaque na paisagem do Vale do Anhangabaú no centro da cidade, parte integrante de sua paisagem, ícone que se identificou como cartão postal da modernidade e do sucesso paulistanos da primeira metade do século XX. Compõem com os demais edifícios do seu entorno, Teatro Municipal, o prédio da antiga Cia. Light e a Ladeira da Memória, um consagrado cartão postal de São Paulo.