Conjunto paisagístico das Cachoeiras do Tombo da FumaçaConjunto paisagístico das Cachoeiras do Tombo da FumaçaConjunto paisagístico das Cachoeiras do Tombo da FumaçaConjunto paisagístico das Cachoeiras do Tombo da FumaçaConjunto paisagístico das Cachoeiras do Tombo da Fumaça
Descrição
A formação geológica que constituiu a cachoeira do Tombo da Fumaça demorou milhares de anos para se constituir como marco natural. Em meados do século XIX, foi elaborado o projeto intitulado “Plano de uma parte do Rio Grande de Belmonte ou Jequitinhonha para servir à sua canalização na Província da Bahia” que previa a construção de eclusas que canalizariam o rio Jequitinhonha e permitiriam a navegação de Belmonte até Salto da Divisa. Esse projeto não foi executado. Posteriormente, em 1999, contrariando o tombamento estadual e a proteção municipal foi concedida Licença de Instalação da Usina de Itapebí no Estado da Bahia, determinando a submersão das cachoeiras do Tombo da Fumaça, importante referencial histórico e paisagístico da cidade e do Estado de Minas Gerais.
O tombamento estadual do Conjunto paisagístico das Cachoeiras do Tombo da Fumaça foi aprovado em 1999 com inscrição no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico e no Livro do Tombo Histórico, das obras de Artes Históricas, do Documentos Paleográficos ou Bibliográficos.
O tombamento estadual do Conjunto Paisagístico das Cachoeiras do Tombo da Fumaça foi aprovado pelo Conselho Curador em 11 de agosto de 1999, sendo determinada sua inscrição no Livro de Tombo n.° I, do tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico e no Livro de Tombo n.° III, do tombo Histórico, das Obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos.
A formação geológica que permitiu o aparecimento das Cachoeiras do Tombo da Fumaça no rio Jequitinhonha demorou milhares de anos para se constituir como marco natural. Estavam situadas em região ocupada até o início do século XX, por uma série de etnias indígenas, do tronco linguístico Macro-Gê, denominadas genericamente de botocudos. O conjunto de corredeiras era um lugar simbólico de referência para a ocupação da região do Jequitinhonha devido ao entrave que significou à navegação e transporte de mercadorias.
Nos primeiros anos do século XIX, o Ouvidor de Porto Seguro instalou um quartel nas imediações do Salto com o intuito de garantir a ocupação e navegação do rio Jequitinhonha bem como inibir o contrabando e ataques indígenas. Entorno do quartel do Salto surgiu a partir de 1808, o povoado denominado Salto Grande atual Salto da Divisa. O rio Jequitinhonha se divide em duas partes: rio de pedra e rio de areia. O trecho onde se situa as corredeiras configurava o ponto extremo do rio de pedras. O afunilamento causado pelos rochedos, obrigando grande volume d’água a seguir pelo estreito corredor, formava uma série de corredeiras e cachoeiras que assombravam os observadores pela violência e beleza. Em 27 de abril de 1998, o prefeito Joaquim Abagaro de Oliveira por meio da lei municipal n.° 080/98, declarou a Cachoeira do Tombo da Fumaça e adjacências coma área de paisagem natural notável.
Em meados do século XIX, foi elaborado o projeto intitulado “Plano de uma parte do Rio Grande de Belmonte ou Jequitinhonha para servir à sua canalização na Província da Bahia” que previa a construção de eclusas que canalizariam o rio Jequitinhonha e permitiriam a navegação de Belmonte até Salto da Divisa. Esse projeto não foi executado. Posteriormente, em 1999, contrariando o tombamento estadual e a proteção municipal foi concedida Licença de Instalação da Usina de Itapebí no Estado da Bahia, determinando a submersão das cachoeiras, importante referencial histórico e paisagístico da cidade e do Estado de Minas Gerais.
Localização
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