Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça Batista Campos
Descrição
A Praça Batista Campos era conhecida no século XIX como Largo da Salvaterra, em função do nome da proprietária do terreno onde hoje está localizada, Maria Manoela de Figueira e Salvaterra. Com sua morte, a Praça passou a pertencer à Câmara Municipal de Belém, sendo denominada Praça Sergipe, em homenagem a nova província brasileira. Em 1897, durante o governo de Antônio Lemos, a Praça voltou a mudar sua denominação, agora homenageando um dos principais personagens da Cabanagem: Batista Campos, morto em 1834. Na época era um simples terreno de grande extensão com algumas mangueiras e um canteiro central, três anos depois, quando foi reinaugurada em 14 de fevereiro de 1904, já era considerada uma das praças mais belas de Belém. Em 1986, ganhou novos equipamentos e passou por uma restauração buscando características perdidas no início do século XX, durante a primeira reforma. Desde 1987 a Associação dos Amigos da Praça Batista Campos também ajuda a preservá-la. Em 2008, a Praça passou por uma grande restauração coordenada pela empresa Engetower Engenharia, ganhando estruturas mais modernas e organizadas, porém mantendo suas principais características, como seu ajardinamento sem grades, plantas ornamentais, córregos, pontes, bancos, caramanchões, chafariz e coretos de ferro. A Praça Batista Campos foi tombada pelo município em 1983 e em 2005 ganhou o prêmio de praça mais bonita do Brasil.